Saiba tudo sobre o ChatGPT na educação, conheça mais sobre a ferramenta e descubra como lidar com ela!
A tecnologia trouxe muitas mudanças para a educação durante as décadas. Desde a possibilidade de procurar informações no Google até o uso de aplicativos em sala de aula, ela se tornou uma parte importante do processo de ensino-aprendizagem. Porém, uma nova discussão sobre tecnologia começou a surgir nas escolas e levantar questões importantes: o ChatGPT na educação.
O ChatGPT é uma ferramenta de Inteligência Artificial (IA) que vem gerando discussões e polêmicas em muitos meios. Alguns veem valor na ferramenta. Outros, acreditam que ela só pode trazer problemas.
A transformação digital é cada vez mais necessária nas escolas. Saiba agora como levar essa mudança para a sua!
Qual é a influência do ChatGPT na educação? Descubra a seguir:
O que é ChatGPT?
ChatGPT é um robô criado com Inteligência Artificial. Ele foi treinado com aprendizado de máquina e alimentado com 570 GB de textos, como livros, páginas de notícias e fóruns online. Ele pode ser acessado pelo site e utilizado de várias maneiras.
Em geral, você pode perguntar qualquer coisa a ele e, com 40 bilhões de palavras em seu banco de dados, capaz de escrever em 16 idiomas, ele vai responder.
Suas utilidades são muitas. O robô pode responder de forma simples a dúvidas corriqueiras sobre fatos históricos, curiosidades ou como as coisas são feitas. Mas ele também pode escrever textos longos, concisos e com uma boa gramática sobre qualquer assunto.
Assista ao vídeo sobre Tecnologias na Educação:
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Quais são os possíveis desafios do ChatGPT na educação?
Quais são as questões ao redor do ChatGPT na educação? A primeira é a possibilidade de plágio. Afinal, os textos produzidos pelo ChatGPT são bem construídos e coesos. Por isso, é possível que os estudantes o utilizem para criar trabalhos inteiros sem precisar fazer pesquisas. Ainda que exista uma ferramenta para identificar se um texto foi feito pelo robô, ela ainda não é tão efetiva para idiomas além do inglês.
Também há uma preocupação com a facilidade de encontrar respostas com a ferramenta. Ainda que o ChatGPT possa dar respostas simples e rápidas, ele não tem como conferir se as respostas estão certas. Por isso, os estudantes podem ser levados a informações erradas, e não terem a orientação para buscar a verdade.
Em geral, o ChatGPT na educação é visto como um risco para o processo de aprendizagem a longo prazo. Muitos acreditam que ele pode ser prejudicial para os alunos por acostumá-los com respostas rápidas e textos prontos, que não exigem pesquisa e envolvimento.
O uso de tecnologia em sala de aula é cada vez mais comum e necessário. Conheça essa e outras tendências da educação!
Mesmo com todas essas questões, será que é possível conciliar o uso do ChatGPT na educação?
Assista ao vídeo sobre a importância da Tecnologia aliada à Metodologia:
Como resolver as questões do ChatGPT na educação?
Em primeiro lugar, é preciso dizer que, em um futuro próximo, é provável que o ChatGPT se torne uma ferramenta comum na sala de aula. O mesmo aconteceu com o Google, com as redes sociais e com os jogos eletrônicos. Pensamos que eles seriam o fim do aprendizado, mas eles se tornaram um ótimo recurso. Por isso, não é difícil imaginar que o mesmo aconteça com esse robô inteligente.
Em segundo lugar, o ChatGPT exige, desde agora, que façamos algumas mudanças na forma como vemos o ensino-aprendizagem. A primeira mudança é no discurso: temos que parar de vilanizar a tecnologia.
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Seus alunos, possivelmente, vão querer conhecer e usar o ChatGPT. Ajude-os a fazer isso de maneira inteligente. Estimule o questionamento e o pensamento crítico. Mostre como eles podem saber se as respostas da ferramenta estão certas ou não.
Outra mudança essencial é buscar questões mais elaboradas. Quando uma questão exige interpretação de texto e raciocínio, ela é mais difícil de ser respondida por IA. Questões que pedem opiniões e críticas pessoais também são válidas.
Métodos inovadores, como a Educação Criativa, podem ser uma boa alternativa nessas situações.
Por fim, busque por novos métodos de avaliação. Em vez de dar nota apenas por provas e trabalhos, comece a avaliar por participação, evolução, debates em grupo e outras atividades em sala de aula.
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