Colocando a mão na massa: como a cultura maker deve fazer parte do seu currículo escolar e como colocá-la em prática na sala de aula.
A cultura maker na educação combina tecnologia, ecologia e, ainda, muita bagagem criativa.
Conheça, hoje, sobre essa metodologia ativa que vai revolucionar a educação!
O que é a cultura maker?
Faça você mesmo. Esse é um dos lemas do movimento maker, um estilo de vida que teve origem ainda na década de 60, nos Estados Unidos.
Você já deve ter visto em filmes cenas em que uma pessoa se dedica a consertar seu próprio carro ou a fazer uma casa na árvore, certo?
Esse é um dos exemplos do “do it yourself”, ou o “faça você mesmo”, que favorece o sentimento de independência, da criação de regras próprias para o fazer e, ainda, levanta a voz contra o consumismo, dialogando também com princípios do “conserte ao invés de comprar”.
Hoje, somando esses conceitos tão essenciais para o mundo com as novas tecnologias que permitem o acesso rápido a um universo de informações e de conhecimento compartilhado de forma gratuita, é ainda mais possível tornar a cultura maker uma marca da nossa própria vida.
A sua proposta, essencialmente, é permitir que as pessoas criem a sua própria realidade, investindo em inventividade, em colocar em prática seus projetos, no desenvolvimento de seus próprios recursos e ferramentas tecnológicas, modificando a forma como vivem e interagem com o mundo.
Ainda que pareça, até esse momento, muito voltada para o ambiente doméstico, é essencial esclarecer que a cultura maker na educação e até mesmo no mundo corporativo é cada vez mais presente e, ainda, necessária.
Isso porque, em um ambiente maker, encontrar soluções depende, muitas vezes, do compartilhamento de conhecimentos, de ideias, de pesquisas e do sentimento de cooperação.
A fim de encontrar, por seus próprios meios, soluções que não dependam de recursos prontos, de ferramentas acabadas, podemos construir uma realidade mais adaptável às nossas necessidades, fomentando nosso protagonismo e, ainda, fazendo com que a nossa vida seja mais independente.
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Como e por que a cultura maker muda a vida das pessoas?
Em um mundo globalizado é possível adquirir produtos de qualquer lugar do mundo de forma rápida e totalmente virtual e, depois, recebê-los em nossa casa para então utilizá-los da forma que é mais conveniente à nossa necessidade ou desejo.
Mas imagine-se agora diante de um mundo em que se possa fazer algo ao invés de comprá-lo.
É exatamente disso que a cultura maker trata, democratizando conhecimentos e permitindo que possamos criar produtos que atendam às nossas necessidades em nossa própria casa.
Rapidamente, o próprio comércio de bens eletrônicos e tecnológicos viu a necessidade de estabelecer um diálogo com os makers, se tornando capaz de atender às demandas geradas por eles, mas não pelos produtos prontos, mas por recursos capazes de tornar mais rápido o “fazer”.
Isso fez também com que se gerasse um novo mercado, aquele criado e fomentado por makers capazes de entregar produtos não artesanais, somente, mas feitos por pessoas de verdade, que expõem suas ideias e conceitos através de inovações.
A cultura maker dentro das escolas: a importância de educar pessoas que saibam fazer
A cultura maker na educação estimula e incentiva alunos mais criativos, dando espaço para a inventividade como forma de promover o conhecimento, sobretudo quando a escola como conhecemos se revela cada vez mais desmotivadora e andando em descompasso com o mundo.
Como uma grande aliada ao aprendizado, a cultura maker na educação abre a porta para o emprego de metodologias ativas, dando o espaço tão necessário para a prática, para a experimentação do conhecimento e para tirar do papel, da lousa e dos livros os conceitos que, teoricamente, pouco nos fazem sentido.
Tornando a escola um ambiente mais colaborativo, de aprendizagem contínua e mútua, o “faça você mesmo” contribui com a aproximação do corpo docente com seus alunos, estimulando a interação e a concretização da educação, tornando-a palpável.
Colocar em prática não requer grandes recursos financeiros, porém, mais importante do que eles, engajamento, encanto, criatividade e, sobretudo, observação, permitindo que encontremos no que temos, as soluções para criarmos o que não temos.
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