Em 2021 a missão do educador se concentra em superar as dificuldades estabelecidas em 2020 e, sobretudo, de seguir com o desenvolvimento dos alunos!
Antes da pandemia causada pelo novo Coronavírus ter início, a missão do professor em relação ao desenvolvimento dos alunos era bastante previsível: observar o currículo escolar, propor atividades que o contemplassem, sempre de forma criativa e dinâmica e, ainda, ajustar o percurso sempre que dificuldades surgissem - e elas sempre surgiam.
Atualmente, podemos compreender a missão de forma um pouco diferente, sobretudo porque o mundo se coloca como algo totalmente diferente do que fora um dia.
As dificuldades são outras, as relações são outras e, mais importante do que isso: inéditas.
O professor precisa buscar justamente nesse ineditismo por formas de manter os aspectos da educação dentro de sala de aula, que prevê, mais do que nunca, as dificuldades, o emocional debilitado e as relações com seus vínculos mais afrouxados, uma vez que estar na presença física dos colegas se torna cada vez mais raro.
Em meio a um mundo tão diferente do que já foi e com o qual estávamos habituados, o que fazer para que possamos superar tantas dificuldades e mesmo assim alcançar o desenvolvimento dos alunos em 2021?
O que contribui com o desenvolvimento dos alunos em 2021?
Conforme a vacinação avança, poderemos assistir um grande fenômeno, mais do que esperado por todos: a queda no número de contaminações pelo novo Coronavírus e, por conseguinte, a diminuição da letalidade causada pela doença.
Mas o que isso tem a ver com o desenvolvimento dos alunos em 2021?
Tudo.
Certamente, uma das tônicas de 2020 foi o temor de que familiares e amigos contraíssem a doença, ou, em outros casos, o luto enfrentado pela perda precoce de entes familiares e pessoas próximas.
Em 2021 o desenvolvimento dos alunos pode ser novamente afetado pelas questões relacionadas à pandemia, mas, desta vez, de forma mais positiva, sobretudo pela vacinação de avós, pais, tios e outros, de forma que seja possível retomar o convívio familiar próximo.
Outro aspecto é a retomada das aulas em ambiente escolar, presencial.
O convívio dos alunos com seus colegas, professores e educadores tem o potencial de turbinar a vontade, a interação e integração e, ainda, a aprendizagem. Assim, é mais um ponto a favor para a educação!
Mas o que fazer para que esse momento de retomada seja ainda mais significativo para o desenvolvimento dos alunos em 2021?
Saiba mais: 4 erros cometidos no planejamento das aulas de 2021!
Mantenha o contato com as famílias e fortaleça-o
O contato da escola com a família dos alunos é fundamental para o bom desenvolvimento de um programa de educação e, por conseguinte, para a aprendizagem de uma criança ou de um adolescente.
Através desse contato é possível compreender quais são os “gaps” de aprendizagem, permitindo à escola preenchê-los de uma forma mais positiva, sanando dúvidas, contribuindo para a compreensão plena, mútua e propositiva.
Por isso, é hora de ajustar os ponteiros nessa relação, buscando a família, compreendendo como a criança tem passado esse momento pandêmico e sabendo exatamente de que maneira é possível oferecer mais para ela, de forma adaptada às suas necessidades e possibilidades.
Saiba mais: Como manter as famílias presentes no ensino remoto!
Ouça seu aluno para além das palavras
Estar atento às necessidades do aluno, sobretudo àquelas que ele manifesta sem falar uma única palavra, é igualmente fundamental do que estar atento ao que ele verbaliza.
Diante disso, a atenção se faz a maior aliada do educador, que deve sempre que possível e sempre que necessário buscar a conversa direta com cada aluno, sem entremeios.
Nem sempre isso será fácil, mas é fundamental que seja buscado incessantemente por toda a comunidade escolar, que poderá, unida, contribuir com a recuperação desse aluno, sem que, para isso, o insucesso escolar seja o primeiro sintoma da necessidade do aluno.
Estar atento aos sinais de que o aluno precisa de atenção às suas necessidades requer, sobretudo, proximidade, cordialidade e, ainda, abertura ao diálogo por parte do educador.
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