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Competências socioemocionais e os processos educativos para o século XXI

Atualizado: 23 de nov. de 2022

As competências socioemocionais são o conjunto das nossas habilidades desenvolvidas que nos ligam a nós mesmos e aos outros. Entenda!


Quando falamos sobre as competências socioemocionais, tratamos de tudo aquilo que envolve nossa relação com o outro e, a partir disso, com nós mesmos.


Portanto, podemos entendê-las como um processo dialético que envolve empatia, compreensão, acolhimento, aceitação e demais emoções que nos conectam a nós mesmos e aos outros.


Quer saber mais sobre a importância de trabalharmos cada uma delas com os nossos alunos? Fique conosco!


O que são as competências socioemocionais


Antes de conceituarmos o que é competência socioemocional, é necessário refletirmos sobre o que verdadeiramente nos torna capazes de viver em sociedade.


Muitos podem falar que a nossa sociedade é permeada por leis que regulamentam a nossa ação, e que isso é aquilo que faz com que nos tornemos capazes de viver em comunidade.


No entanto, se nem todos conhecem as leis em sua integralidade, não são elas que orientam a nossa ação social.


O que fundamenta a nossa relação conosco e com os demais não pode ser encontrado em artigos de uma lei, mas sim em como nós de fato nos comportamos uns com os outros.


Em sala de aula e no ambiente escolar como um todo, essas atitudes e comportamentos não passam despercebidos, sobretudo porque é nesse espaço que as pessoas convivem, primeiramente, com aquilo que difere delas.


Assim, portanto, é o espaço primordial para que possamos desenvolver competências socioemocionais, que são, dentre outras:

  • A capacidade de assumir uma postura colaborativa;

  • A ação que contribui para a solução de problemas;

  • A habilidade de lidarmos com nossas emoções;

  • A atitude intermediadora e apaziguadora;

  • O autocontrole e o autoconhecimento.

Dentre muitas outras, essas atitudes demandam o conhecimento do que é o outro e, por conseguinte, também do que nós somos.


Assim, quando há a formulação de um espaço em que essas habilidades sejam estimuladas e priorizadas, temos também a educação para competências socioemocionais.


É possível ensinar essas competências na escola?


Sim e não.


O que é possível e o que deve ser estimulado é priorizar ações ou respostas que usem competências socioemocionais positivas, isto é, se não for possível ensinar a colaborar, deve-se estimular a prática de atividades em grupo que realmente possam mobilizar cada um para que haja um resultado global.


Se não é possível ensinar a se autoconhecer, que seja possível investir em artes, em prática de esportes e respeitar os gostos de cada um.


E também, se não podemos educar para que reconheçamos nossos sentimentos, que possamos não criar um ambiente onde os sentimentos são frequentemente ignorados.


As competências socioemocionais para o futuro da educação


Com a inserção mais frequente das tecnologias voltadas à educação, perceberemos uma mudança radical sobre a nossa forma de pensar um processo educativo.


Com a entrada cada vez mais rápida das tecnologias voltadas à educação, também desenvolveremos um mundo mais complexo, isto é, um mundo em que o isolamento e o pensamento em clusters não será mais uma opção viável.


Com isso, o Século XXI trará também para a educação uma enorme mudança de paradigmas, em que a colaboração será peça-chave, sobretudo porque, com o avanço da comunicação e da velocidade com que isso ocorre, nossas fronteiras pessoais também se tornam mais maleáveis.


Se antes tínhamos a conservação do espaço pessoal e das características de cada um como basilares da construção do indivíduo, teremos cada vez mais o coletivo sendo priorizado, e não de forma homogeneizadora. É justamente para que o indivíduo se favoreça que o coletivo será ainda mais importante.


Assim, nossas habilidades individuais - sobretudo aquelas que nos conduzem a nos autoconhecermos - serão ainda mais valorizadas, principalmente porque é através delas que poderemos contribuir de forma mais intensa para a construção de uma sociedade que realmente possa valorizar a produção coletiva, e não só a individual.

E, mais do que isso, que possa valorizar a contribuição de ações individuais como constituintes do coletivo.


Isso já é possível de se observar em empresas de diversos segmentos que apostam cada vez mais em competências socioemocionais e que, de certa forma, nos antecipam para esse futuro também educacional.


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Assista também à Pílula da Educação sobre o assunto:


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