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As consequências da pandemia na saúde emocional

Atualizado: 6 de dez. de 2022

Além dos efeitos do novo Coronavírus em nossa saúde física, a nossa saúde emocional também é severamente afetada por conta do isolamento social.


Se alguém nos falasse, em 2019, que passaríamos, em 2020, mais de cinco meses sem ver nossos avós, tios, tias, que deixaríamos de ir aos parques, praças e praias você acreditaria?


E agora, depois do dia das mães, da Páscoa e do dia dos pais, como fica a nossa saúde emocional, sobretudo quando nos vemos obrigados a mantermos o distanciamento das pessoas que amamos?


Diante da necessidade do isolamento social a fim de conter os avanços do novo Coronavírus, muitas famílias ficaram um tanto mais distantes.


Com isso, crianças, adolescentes, jovens, adultos e idosos tiveram também de adaptar a forma de se comunicar e, portanto, de se relacionar.


Ainda que saibamos a importância de mantermos esse estilo de vida para conter os efeitos do novo Coronavírus, também é claro o quanto ele nos afeta.


Porque, além de lidarmos com o distanciamento dos nossos familiares, amigos, rotina, escola e trabalho, ainda temos de lidar com o medo de ficarmos doentes por conta de uma simples ida ao mercado.


E tudo isso, ao passo que afeta nossa saúde emocional, enquanto professores, pais ou gestores escolares, afeta ainda mais a saúde emocional dos nossos filhos e alunos.


Diante de um quadro tão particular e tão único, que definitivamente não esperávamos viver, de que forma podemos auxiliar as crianças a lidar com a necessidade do distanciamento social e do afastamento durante a pandemia?


Veja mais agora!


Saúde emocional infantil: o poder da comunicação afetiva e realista


Por mais complicada que seja a situação e o tempo que vivemos, é importante que sempre busquemos por uma comunicação clara com nossos filhos e alunos.

Em tempos de pandemia, essa clareza envolve:

  • Falar a verdade a respeito do novo vírus;

  • Explicar como ele nos contamina;

  • Deixar claro que o distanciamento social é importante para evitar novas contaminações;

  • Explicar como e porquê os idosos fazem parte de um grupo de risco;

  • Quais são os riscos envolvidos caso nos contaminemos;

  • Ensinar a forma correta de lavar as mãos e o porquê disso ser tão importante;

  • Evidenciar a importância de utilizar a máscara sempre que sairmos de casa.

Além de todos esses pontos que devemos deixar claros para as crianças, é fundamental que expliquemos que elas não têm qualquer culpa pelo que está acontecendo.


É comum que as crianças, ao verem os adultos preocupados com qualquer coisa que diga respeito a elas interpretem os fatos dessa forma.


E é justamente por conta disso que a comunicação afetiva se faz tão necessária nesse momento - e em toda a vida!


Como a comunicação afetiva pode mudar o jogo


O que, muitas vezes, entendemos como birra ou pirraça é, simplesmente, o fato de que a criança não tem ainda insumos para comunicar de forma clara o que sente.


Portanto, em tempo de pandemia, é fundamental que nós tenhamos uma recarga de paciência e que saibamos lidar com as nossas preocupações de forma que não afete nem nossos filhos e tampouco nossos alunos.


Experimente:

  • Perguntar de forma clara o que a criança está sentindo;

  • Deixar um canal aberto para que ela possa, através de desenhos, de histórias ou de brincadeiras, expressar o que sente;

  • Tente não emitir juízos ou julgamentos a respeito do que você considera ou não maduro ou mesmo adequado;

  • Acolha a criança se ela chorar, gritar ou bater em qualquer coisa - e lembre-se que isso faz parte da forma de comunicação dela.


A saúde emocional do adulto e do profissional durante a pandemia


A saúde emocional do adulto também passa por um processo inédito durante a pandemia.


Da mesma forma que as crianças precisam ficar longe dos amigos e dos avós, é necessário que mantenhamos a distância dos nossos entes queridos e, muitas vezes, dos nossos pais.


Com isso, é fundamental que busquemos por formas de aliviar os efeitos de tanta pressão, que se manifesta também sobre o nosso corpo.

Procure, dentro da sua casa, por:

  • Manter um ambiente organizado e convidativo ao repouso;

  • Tenha uma rotina que envolva exercício físico, boa alimentação e momentos de lazer;

  • Ainda que você esteja em home office, defina horários para trabalhar;

  • Cuide de você e dos seus amigos buscando manter o contato com todos;

  • Abuse da tecnologia: fale com seus entes queridos, abuse dos e-mails e das chamadas de vídeo;

  • Desenvolva algum hobbie ou resgate algum que tenha ficado no passado.

Com essas dicas é possível resgatar aquele bem-estar de que tanto necessitamos para enfrentar esse momento.


Tudo isso vai passar! E quando passar, certamente, estaremos mais saudáveis, mais felizes e com mais vontade de aproveitarmos a vida!


Continue acompanhando o blog da Faz Educação!


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