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A importância da educação financeira na sala de aula

Atualizado: 23 de nov. de 2022

A educação financeira é um elemento muito importante na educação. Veja como ela pode fazer a diferença no desenvolvimento dos jovens e impactar seu futuro.

Endividamento, rentabilidade, taxas de juros, inadimplência, consumo consciente, economia sustentável. Todos esses termos fazem parte da vida adulta cotidiana e assombram muita gente. No entanto, as lições de educação financeira podem (e deveriam) ser aprendidas desde cedo na sala de aula, para que, no fim, as contas fechem no positivo e os boletos não se tornem um pesadelo.


A Base Nacional Comum Curricular (BNCC) estabelece o assunto como um dos temas transversais que precisam fazer parte do currículo escolar. Embora a educação financeira esteja integrada ao currículo de matemática, ela deve ser trabalhada em todas as áreas de conhecimento para desenvolver novos comportamentos em relação ao dinheiro.


Sabe-se que a escola é uma das responsáveis por preparar cada indivíduo como cidadão. Assim, ensinar sobre finanças desde a infância é algo que ajudará a desenvolver nos alunos uma visão diferenciada e equilibrada, importante para formar adultos mais responsáveis financeiramente.


Quer saber mais sobre a importância da educação financeira na sala de aula? Então continue a leitura do artigo de hoje e entenda como engajar os alunos e aplicar metodologias que ajudarão a permitir vivências e trabalhar com questões reais como o consumo consciente e a economia sustentável. Acompanhe a seguir.


O que é educação financeira e qual é a sua importância?


A educação financeira é caracterizada pelo processo no qual indivíduos e sociedades otimizam a sua compreensão a respeito dos conceitos e produtos financeiros para que, de posse dessas informações, possam se tornar mais conscientes das oportunidades e dos riscos envolvidos. Dessa forma, é possível fazer escolhas mais conscientes e desenvolver sociedades mais comprometidas com o futuro.


A educação financeira busca a modificação de comportamentos que prejudicam os orçamentos e impedem que as pessoas lidem com as suas finanças pessoais de forma inteligente e tenham uma vida mais estável. Esses hábitos vão desde as pequenas coisas, como escovar os dentes com a torneira fechada ou diminuir o tempo do banho para economizar na conta de água.


Nos últimos anos, o país foi afetado diretamente por uma série de crises econômicas. Os efeitos desse cenário são sentidos por uma população que, em muitos casos, não tem o hábito de poupar, não sabe como lidar com o dinheiro no seu dia a dia e está endividada.


Além de afetar o bolso dos cidadãos, a falta de organização e de conhecimento a respeito da educação financeira também pode aumentar os conflitos familiares, gerar estresse e depressão.


As finanças fazem parte da rotina de todos, influenciando a tomada de decisões que vão desde o pagamento de contas até a aplicação de dinheiro e o parcelamento de compras. Embora a relevância do tema seja inquestionável, o interesse a seu respeito costuma ser despertado apenas na vida adulta. Afinal, os jovens, por vezes, pensam que o futuro está muito distante e não entendem como o dinheiro acaba impactando diversas esferas e decisões no curto, médio e longo prazo.


Portanto, ensinar a respeito das finanças pessoais desde cedo ajuda a munir os estudantes com mecanismos suficientes para que eles não caiam nas armadilhas do consumo excessivo ou fiquem presos a juros exorbitantes e possam planejar seu futuro de forma mais responsável e consciente.


E os efeitos serão refletidos na sociedade como um todo, já que os filhos levam o que aprendem em sala de aula para casa, impactando os hábitos dos pais. Assim, a população pode, aos poucos, se tornar menos endividada.


Como a educação financeira pode ajudar os alunos?


Todos os dias, Maria compra um chocolate no restaurante da escola por R$ 1,00. Um dia, Maria percebe que não consegue guardar dinheiro para comprar o game que tanto deseja. Até que a professora ajuda a aluna a fazer as contas e entender para onde vai o seu dinheiro. Esse pequeno gasto, vira cerca de R$ 22,00 em um mês e R$ 264,00 em um ano. Parece um exemplo simples, mas, no dia a dia, boa parte da população não consegue reconhecer as principais fontes de prejuízo e de gastos evitáveis do seu orçamento.


A educação financeira como componente curricular pode ajudar no desenvolvimento dos alunos, à medida que eles recebem informações significativas que afetam o seu desenvolvimento financeiro. Dessa forma, os educandos são munidos de conhecimentos que auxiliarão na sua formação como cidadãos mais conscientes e comprometidos.


Esse tema não é apenas uma simples disciplina, mas um conhecimento para toda a vida, que será transmitido de geração para geração.


Então, como trabalhar a educação financeira na escola?


Para trabalhar a temática em sala de aula, existem estratégias que possibilitarão uma vivência a respeito e que ainda fazem parte das tendências educacionais, como jogos, montagem de um supermercado com a turma, relação de gastos, diálogos a respeito do consumo, cartilhas de instituições financeiras, palestras, simulação de transações bancárias, entre outras.


Assim, os alunos podem experimentar diversas situações financeiras e entender como elas podem afetar o orçamento e de que forma é possível minimizar o seu impacto negativo.


E então? Gostou de saber mais a respeito da importância da educação financeira na sala de aula? Quer saber mais sobre outras abordagens na área da educação? Então continue acompanhando as atualizações do blog da Faz Educação!

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