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Educação Inclusiva – Saiba o que é e Conceitos Importantes

Atualizado: 18 de out. de 2021

Um ambiente onde todos são respeitados pelas suas diferenças. Venha aprender sobre educação inclusiva, seus principais termos e esclarecer dúvidas sobre o tema.

Conceitos importantes como aluno com deficiência, educação inclusiva e outros estão na pauta das secretarias de educação, das escolas, dos governos e da sociedade.


Existiu um tempo em que a educação no nosso país era oferecida apenas para os homens que eram ricos e brancos. Com o passar dos anos e a evolução do mundo, as resistências foram diminuindo e o acesso ao conhecimento passou a ser direito de quase todos perante a lei.


No entanto, mesmo que muitas barreiras tenham sido rompidas e a educação tenha passado a ser algo garantido na legislação como direito fundamental, ainda há muito que se descontruir e aprender.


O conhecimento deve ser expandido e disseminado, de forma que alcance todos os cantos possíveis de nosso país e os alunos que têm direito ao seu acesso. Neste contexto, é crucial discutir sobre o que significa, de fato, a educação inclusiva. Acompanhe o nosso artigo que vamos te explicar!


O que é a educação especial na perspectiva da educação inclusiva?


A educação inclusiva tem como base o principal conceito de que a educação é direito de todos e todas. Sem exceção. Assim, a educação inclusiva é uma concepção de ensino cujo objetivo é garantir o direito de todos à educação.


É com essa política que se deve assegurar, com igualdade, as condições ao acesso e de permanência do estudante na escola. Esse direito está garantido desde a Constituição de 1988.


Em 1996, a partir da Proposta de Educação Inclusiva, a educação deixou de ser segregadora e os alunos com necessidades educativas especiais passaram a ter direito a frequentar o ensino regular.


A principal ideia e o objetivo dessa forma inclusiva é a garantia da globalização da cidadania, de forma plena, e contra qualquer tipo de preconceito, com meta de valorizar as diferenças entre todos nós.


Essa forma de ensino quer levar o conhecimento nas escolas para que o preconceito existente seja derrubado, promovendo a integração, humanização e reconhecimento de todos perante a sociedade.


Portanto, independente do credo, raça, gênero, condição social ou necessidade educativa especial, a criança e o adolescente têm direito a uma educação de qualidade promovida pelas redes de ensino por todo país.


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Educar para Incluir Sempre


E é com essa perspectiva da educação inclusiva que não há separação entre as diferenças na classe, onde a educação é para todos. Ou seja, qualquer aluno incluído no sistema de ensino regular que busca muito mais que aprender deve ter suas individualidades respeitadas e diferenças valorizadas.


Por isso, esse tem sido um dos principais desafios da nova política de inclusão entre as escolas: a capacidade de oferecer um espaço e conhecimento igualitário para todo estudante. E isso traz a necessidade de estratégias voltadas para garantir esses objetivos.



Conceitos da Educação Inclusiva


Alguns estudantes, por exemplo, pertencentes ao grupo atendido pela lei com Necessidades Educativas Especiais que engloba educandos com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades ou superdotação (Lei 12.796/13), podem precisar ou não de adaptação para a sua vida escolar. Assim, devem ter esses direitos garantidos em todas as escolas para que, junto com os demais alunos, tenham seu espaço consolidado igualmente.


O mesmo vale para aqueles que estão sob condições economicamente desfavoráveis e precárias, minorias ou que moram em locais mais remotos - como em zonas rurais, e precisam de apoio e adequações para garantirem o andamento e o desenvolvimento da sua vida escolar.


Sob essa perspectiva, a educação inclusiva, como a denominação indica, incluir a todos. Mas quando houver referência a um estudante que apresente alguma necessidade educativa especial, a denominação mais apropriada é de aluno com deficiência ou pessoa com deficiência.


Denominações como aluno especial ou portador de deficiência, portanto, não são as mais indicadas para estes casos.


Este cuidado demonstra respeito e conhecimento sobre a condição do aluno e traz também objetividade para a denominação. Cabe destacar que o tratamento à pessoa com deficiência foi estabelecido diretamente por entidades representativas, por meio da Convenção pelos Direitos da Pessoa com Deficiência.


Para saber mais sobre o tema, confira também o artigo sobre acolhimento presencial e remoto para alunos com deficiência.

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