O ensino híbrido mescla a modalidade presencial com a modalidade à distância no planejamento de nosso calendário escolar. Saiba suas vantagens para 2021!
Muito já se discutia antes da pandemia causada pelo novo Coronavírus de que forma poderíamos aproveitar os recursos tecnológicos em nossas salas de aula e colégios, estendendo também para os lares os processos educacionais.
Com a pandemia causada pelo novo Coronavírus nos vimos exatamente diante disso: da necessidade - e não da opção - de transformar as nossas práticas educacionais presenciais em práticas virtuais, de forma emergencial e não tão planejada quanto gostaríamos que fosse.
Agora, com a chegada de 2021 e o começo das atividades educacionais, é chegada a hora de fazermos uma reflexão séria a respeito do ensino virtual: o que ganhamos, efetivamente, com ele? E, mais do que isso: como podemos fazer com que, de forma planejada, tiremos mais proveito dessa ferramenta?
É exatamente a respeito dessas táticas e estratégias que vamos falar hoje, lembrando sempre que adoramos estar com nossos alunos dentro das nossas salas de aula, mas que não devemos, novamente, ser pegos desprevenidos por outro evento como esse, que nos colocou ante um dilema impensável: nem sempre é possível estar junto dos nossos alunos, mas nem por isso a educação pode ter suas atividades interrompidas.
Quais as vantagens de adotarmos o ensino híbrido em nossas escolas?
Seja qual for a modalidade de ensino que nos propusermos a adotar em nossas escolas, sempre vamos nos deparar com vantagens e desvantagens.
Por exemplo, quando se trata da educação presencial, temos a certeza de que nosso aluno está em um ambiente diverso, podemos acompanhar as suas atividades, tirar dúvidas de forma rápida e ainda certificar-nos de que ele está nos ouvindo quando estamos falando, certo?
No entanto, pensando um pouquinho melhor, será que isso tudo não é muito pouco para que nos contentemos imensamente?
Pois bem. O que descobrimos com a pandemia é que é possível fazer todas essas coisas virtualmente, à distância, e ainda contarmos com a atenção do nosso aluno, com as conversas entre os grupos e com a aprendizagem.
Portanto, são poucas as coisas que podemos garantir que sejam feitas presencialmente que não possam ser feitas de forma virtual.
Assim, cabe a nós a pergunta: depois dessa experiência tão forçosa, será que ainda é possível resistir à ideia de que o ensino híbrido pode ser uma excelente forma de educar?
Veja um pouco mais a seguir:
Protagonismo do aluno: uma ação mais do que necessária e uma cobrança social
Quando falamos sobre protagonismo do aluno, não quer dizer que a presença do professor em sala de aula será sumariamente descartada ou que, a partir do momento que o aluno se torna mais atuante na defesa e na busca pela construção dos seus conhecimentos, o professor perde sua razão de ser ou seu espaço.
Ser protagonista de sua própria aprendizagem implica em um discente que não só se torna mais disposto e disponível para aprender como em um discente que atua também buscando por ingredientes que tornem a sua formação mais robusta, mais sólida.
A sociedade cobra e clama por isso, por pessoas que sejam mais autônomas, que aprendam mais sozinhas, que sejam mais proativas. E, sem dúvida, é cada vez mais papel da escola criar e educar essas pessoas.
Modelo flexível: a opção mais adotada atualmente
Esse é o modelo mais comum que as escolas adotaram durante a pandemia.
Neste modelo, os alunos recebem um roteiro que é entregue previamente pelo professor, em uma plataforma geralmente criada pela escola.
De posse do roteiro, os alunos desenvolvem as atividades com a ajuda de um tutor ou do professor, que fica disponível na plataforma.
Já em outros momentos, os alunos podem trabalhar em um determinado projeto, seja junto de seu professor ou em grupo.
Com essa modalidade, é possível combinar as atividades online, individuais, ou atividades em grupo.
E na escola? O que se pode fazer presencialmente?
Se na parte virtual e à distância provocamos nossos alunos para um maior protagonismo em seu aprendizado, o que sobra para a parte presencial do ensino?
Quando estamos reunidos fisicamente em um espaço que é diferente do nosso doméstico, estamos naturalmente mais expostos e mais disponíveis para os outros, que não são aqueles outros que chamamos de irmão, irmã, pai, mãe, avós.
Esses outros, quando estamos em sala de aula, são pessoas com nome, com histórias diferentes das nossas próprias histórias e é no contato com esses outros que acabamos por solidificar o que há de melhor no ser humano: a sua capacidade de se ver no outro, de se reconhecer no outro e de existir também no outro.
Gostou desse artigo? Pesquise mais sobre esse e outros temas no Blog da Faz Educação!
Garanta agora mesmo o seu Guia completo sobre Ensino Híbrido!