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Indisciplina escolar: 3 práticas para lidar com ela em sala de aula

Confira três dicas que podem contribuir com aulas mais proveitosas, sem que a indisciplina escolar acabe por prejudicar o aprendizado dos seus alunos.

Aluno nervoso tendo indisciplina escolar.

Há quanto tempo você está em sala de aula, atuando enquanto professor ou professora? Ao longo desse tempo, quantas vezes você se perguntou como lidar e resolver, de vez, o problema de indisciplina escolar?


O fenômeno da indisciplina escolar está, sobretudo, ligado ao simples fato de que, muitas vezes, a conversa com outros colegas ou as tecnologias estão atraindo mais o nosso aluno do que a nossa matéria. Isso é culpa do professor, então? Não, definitivamente. Afinal, como concorrer com todos esses recursos?


Na verdade, sabemos – e bem – que a concorrência direta não nos fará, jamais, vencedores da atenção do nosso aluno e que, por conta disso, travar uma batalha autoritária contra a indisciplina escolar pode ser um péssimo caminho a ser tomado.


Diante dessa absoluta certeza, preparamos três dicas imperdíveis que podem contribuir com aulas mais proveitosas, sem que a indisciplina acabe por prejudicar o aprendizado dos nossos alunos.


Quer ver? Acompanhe com a gente!


Assista ao vídeo sobre a relação escolar com os alunos:


1 – O estabelecimento de regras em suas aulas contribui com a redução da indisciplina escolar (mas tudo deve ser fruto de uma boa conversa)


As regras para uma boa convivência na sala de aula ainda existem por uma simples razão: isso funciona. No entanto, não podemos utilizá-las como forma de punir nossos alunos, ou mesmo de ficarmos vigilantes e sempre desconfiados do que eles estão fazendo, ou mesmo como maneira de controlar o comportamento.


Por conta disso, em seu primeiro contato com a sua nova turma de estudantes, é muito importante deixar claro o que espera dos seus alunos, bem como quais são as suas expectativas enquanto profissional que terá de lidar o tempo todo com a atenção deles.


É importante envolver seus alunos nesse processo de decisão sobre as regras que irão nortear a aprendizagem do grupo durante o tempo letivo. Inclusive, é muito importante deixar canais abertos para que eles possam opinar, sugerir, criticar ou até mesmo propor um conjunto completo de novas regras.


Isso tudo faz com que seja possível, por meio do diálogo e estímulo à responsabilidade, tornar seus alunos parte do que você realmente deseja criar enquanto ambiente educacional, o que irá contribuir – e muito – com o seu sucesso enquanto professor.



2 – A autoridade não deve ser imposta


Quanto mais autoritário for um professor, mais ele terá de lidar com o afastamento dos seus alunos e, ainda, mais com a indisciplina escolar que pode ser gerada como forma de desafiar essa autoridade constituída de forma totalmente unilateral.


Por conta disso, substituir essa ideia um tanto quanto antiquada a respeito da liderança de uma sala de aula e do convite à construção do conhecimento por uma ideia de construção de vínculos baseados em confiança e em respeito, é mais do que uma excelente ideia.


Uma das situações caóticas que temos de enfrentar em sala de aula é o excesso de conversas e de barulhos, que insistem em desafiar a nossa tranquilidade para continuar a aula ou mesmo para fazer com que ela tenha início.


Nesse momento, elevar o tom de voz ou dar uma batida na mesa pode parecer uma excelente maneira de fazer com que a atenção retorne para você e para a sua aula. No entanto, que tal substituir essa prática por adotar o silêncio em momentos de confusão de vozes ou, até mesmo, manter o tom de voz baixo ao longo da aula, enquanto a conversa não cessa?


Normalmente, a própria sala irá regular esse tipo de conflito, pois alguns alunos irão convocar a turma para interromper o papo – ou qualquer outra coisa que esteja sendo feita naquele momento – para que a aula comece ou mesmo continue.



3 – Reforce comportamentos positivos ao invés de repreender aqueles que são indesejados


A relação entre professor e aluno pode ser realmente transformada positivamente quando passamos a observar mais o que nossos alunos fazem de bom e repreendê-los menos quando fazem algo indesejado.


Faça um experimento: ao invés de chamar a atenção de um aluno que tem um histórico de mau comportamento, faça um elogio sincero e coeso com o que ele fez de positivo em uma aula. Certamente, ao longo do tempo, você terá mais o que elogiar e menos o que criticar ou repreender.


Assista ao vídeo sobre os reflexos do bullying:


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