2020 foi um ano atípico, inclusive para quem ensina e para quem aprende, mas 2021 é ano de correr atrás do prejuízo com os melhores modelos de aprendizagem.
Investir em conhecer novos modelos de aprendizagem é um passo essencial para que possamos, através da nossa voz, enquanto professores, driblar os muitos desafios que 2020 nos trouxe, tanto para a educação quanto para a sociedade como um todo.
Ensinar, em 2021, é uma missão nos proposta que tem como tom, sem dúvida, a superação.
Invista na aproximação com os familiares para identificar os melhores modelos de aprendizagem
Em 2021 é essencial darmos um passo em direção a um elo mais resistente com as famílias dos nossos alunos, sobretudo depois de um ano que pode ter sido marcado por perdas familiares, por rupturas e por tantas mudanças em relação ao mundo como um todo.
Essa aproximação pode ser decisiva para que possamos modificar as metodologias de aprendizagem - e consequentemente de ensino, adaptando temas, sejam eles transversais ou basilares, para que possamos, de fato, driblar as dificuldades dos nossos alunos.
As aulas, sejam elas digitais ou presenciais, ou, ainda, em forma de alternância, devem priorizar a observação constante das respostas dos nossos alunos aos estímulos por nós provocados.
Essa observação, somada à aproximação com as famílias, pode ser decisiva para diagnosticarmos rapidamente dificuldades de aprendizagem e a mudança de estratégia e dos modelos de aprendizagem por nós adotados.
Busque por formas de aumentar o tempo que os estudantes dedicam à escola
Seja de forma presencial ou não, quanto mais horas os alunos passam dedicadas à sua formação educacional, menor será, consequentemente, o déficit formativo e de aprendizagem.
Por conta disso, é essencial que possamos aumentar a presença dos alunos na escola, seja no espaço a ela dedicado de fato, seja no tempo dedicado aos estudos dentro de casa.
Aumentar o tempo dedicado à formação escolar, como um todo e para todos, é vital para que se efetive um projeto de uma educação que rompa com as fronteiras do muro da escola e faça com que as diferenças que o tempo de pandemia impôs sejam definitivamente superadas.
Através de aulas cada vez mais dinâmicas, inclusivas e multifocais, a educação tem o poder de realmente desenvolver habilidades que, em casa ou no tempo ocioso, seriam suprimidas.
2021 é tempo de fazer com que essas barreiras sejam superadas, sobretudo ao favorecer as conexões tão essenciais para que se ensine e para que se aprenda.
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Diversifique os métodos de ensinar para diversificar as formas de aprender
Da mesma forma que não se ensina português e educação física de uma mesma maneira, não se aprende de uma mesma maneira.
Em uma metodologia de aprendizagem e de ensino em que o protagonista seja, de fato, nosso aluno, é essencial que busquemos por formas que realmente façam sentido para cada um deles.
E, sem dúvida, a melhor forma de fazer isso é através da diversificação de modelos de aprendizagem.
Modificando a forma de ensinar e encontrando a voz necessária para atingir cada um, abrimos também a possibilidade para que nossos alunos possam conversar entre eles, compartilhando a maneira como o que se aprende.
Favoreça momentos em que os alunos possam conversar entre eles, aprendendo juntos e ensinando juntos.
Estude, conheça e invista em metodologias ativas de aprendizagem
As metodologias ativas favorecem, como o próprio nome diz, o protagonismo dos alunos ante o seu aprendizado.
No entanto, para que elas realmente possam ser aplicadas de forma integral, é fundamental que os professores possam criar momentos em que os alunos tomem frente no próprio processo educacional.
Isso se faz quando, por exemplo, lançamos desafios educacionais aos nossos alunos e viabilizamos meios para que eles possam de fato respondê-los, da forma que melhor se possa exprimir a nossa proposta.
Essa é uma das muitas formas de fazer com que nossos alunos ensinem uns aos outros, compartilhando não só o aprendizado, mas, ainda, a forma de aprender.
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