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6 modelos de aprendizagem para superar a defasagem em 2021

A defasagem é um dos desafios trazidos pela pandemia. Veja nossas dicas para lidar com ela em sua rede com uma abordagem de modelos integrados de aprendizagem.

O ano de 2020 foi atípico para diversas áreas. Com a educação, não foi diferente. Esse setor passou por transformações bruscas e por um cenário distinto daquele planejado para o ciclo letivo. Para os alunos, tudo isso gerou também alguns desafios, incluindo casos de defasagem.


De fato, a defasagem no ensino é uma das consequências que toda escola deverá medir e agir proativamente para oferecer condições para a progressão dos alunos em 2021.


Mas, como fazer isso? Continue a leitura e saiba mais sobre caminhos possíveis para driblar e vencer o problema da defasagem em sua rede. Acompanhe a seguir.


Como superar a defasagem? Veja 6 ideias para utilizar em sua rede


Lidar com a defasagem em 2021 não será algo pontual, demandará planejamento e evolução gradual, acompanhando as novas mudanças de cenário que o ano nos reserva. Também exigirá flexibilidade de todos, afinal, ainda estaremos vivenciando um momento ímpar de nossa história.


Para começar a se preparar para isso, confira as dicas que serão ainda mais benéficas se aplicadas de forma integrada:


1. Turmas inclusivas, sem estratificação


Pode parecer que criar grupos focados em um mesmo perfil e nível de aprendizado seja uma ideia promissora para superar a defasagem em um primeiro momento. Entretanto, conforme já experienciamos na rotina escolar, grupos mistos tendem a se tornar mais fortes e inclusivos.


Quando juntamos alunos de diferentes níveis de aprendizado em uma mesma turma, a aprendizagem tende a ser mais agradável e significativa.


E, quanto mais significativo, mais fácil de assimilar. Além do mais, uma das formas mais efetivas de aprender é ensinar. Logo, quando um colega de turma ensina algo a outro aluno, ele também aprende e criam-se laços sociais mais sólidos.


Assim, as diferenças podem auxiliar no desempenho de todos os alunos juntos, como uma unidade, não individualmente quando estão separados por níveis de conhecimento, por exemplo.


2. Grupos de interesse na sala de aula + metodologias ativas


Organizar a sala de aula dividindo a turma por grupos de interesse pode auxiliar na hora de utilizar-se dos conhecimentos de cada aluno na construção da aprendizagem do outro, uma vez que são agrupados por interesse, eles têm afinidades maiores.


A força que o interesse de um aluno tem na hora de juntar-se a outro para estudarem juntos pode facilitar o aprendizado de ambos, motivando-os ainda mais para lidarem com a defasagem.


Essa abordagem combina perfeitamente também com a utilização de metodologias ativas na sala de aula, trazendo os estudantes para o protagonismo e empoderando-os para terem mais autonomia e colaboração entre pares.


3. Reforço pedagógico


De uma forma um pouco diferente de como conhecemos, o reforço pode ser um grande aliado contra a defasagem do ensino.


Ao invés de separar os alunos com dificuldades, atividades de reforço podem ser incorporadas ao longo das aulas, como um auxílio para os que têm dificuldades e como revisão para os que já absorveram melhor o conteúdo.


Aliado ao ponto anterior, no qual as turmas são heterogêneas, quanto mais os alunos se ajudam, mais adquirem conhecimento e protagonismo sobre seu processo de aprendizagem.


4. Continuum curricular


Outro modelo para lidar com a defasagem é aderir ao continuum curricular, que visa integrar os conteúdos do ano de 2020 no ano de 2021. Essa possibilidade está prevista, inclusive, na BNCC.


O currículo contínuo oferta as habilidades que os alunos não conseguiram adquirir devido à pandemia, um maior aprofundamento em suas dificuldades e, com isso, evita altos níveis de reprovação em decorrência da defasagem inicial na retomada.


5. Aprendizagem personalizada


Trabalhar a aprendizagem de forma personalizada, analisando caso a caso e implantando todas as metodologias necessárias para suprir as carências de cada estudante é uma ótima alternativa diante desse cenário.


Respeitar o momento em que cada aluno está inserido, a forma como cada um tem vivenciado a pandemia, seu ritmo e as dificuldades que eles foram apresentando pode ser uma maneira eficaz de assisti-los como precisam para retomarem seu processo de aprendizado.



6. Contato recorrente com os responsáveis


Durante a pandemia, o relacionamento entre responsáveis e escola, em boa parte dos casos, foi ampliado. Pode-se aproveitar esse ganho para incentivar também a superação da defasagem em 2021.


Essa ligação da escola com pais e demais responsáveis pode ser mantida e ainda mais qualificada, afinal, o ambiente de aprendizagem deve ser estendido para a casa sempre que possível, objetivando maior exposição ao conhecimento e coparticipação no desenvolvimento dos alunos.


Para se aprofundar mais nesse assunto, leia também nosso artigo sobre 6 desafios do ano letivo de 2021 e como superá-los!


Gostou desse artigo? Você também pode pesquisar outros temas no Blog da Faz Educação!


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