A aula híbrida é um modelo educacional que chegou para ficar, misturando aulas presenciais com ensino à distância, estimulando o aprendizado e a investigação.
A aula híbrida combina os recursos tecnológicos com as aulas presenciais. Assim, temos em um único ambiente educacional, o mundo on e off-line.
No entanto, fazer a implementação da aula híbrida ainda pode causar algumas complicações para o planejamento de algumas escolas.
Hoje, com a pandemia causada pelo novo Coronavírus, muitas foram as instituições de ensino que se depararam com algo parecido.
Algumas crianças, sem os recursos tecnológicos necessários para ter aulas em ambiente 100% on-line, passaram a contar também com os recursos off-line, exigindo dos professores dois formatos de gestão da educação.
Essa modalidade educacional oferece um novo modelo para ensino e aprendizagem, combinando recursos on-line com recursos off-line e pode ser adaptado para várias faixas etárias, liberando alunos para que possam adequar seus horários de estudo às suas rotinas.
A aula híbrida como modernização da educação
A aula híbrida é também uma etapa da modernização da educação, sobretudo porque, dessa maneira, poderia acompanhar o tempo em que está inserida.
Ela poderia combinar os objetivos do ensino formal, presencial - e que são compartilhados pelo ensino em ambiente virtual - com a educação para um mundo cada vez mais digital, cuja responsabilidade também deve ser compartilhada pela escola.
A aula híbrida também permite que o discente possa se adaptar aos recursos de que dispõe, complementando-os com aqueles que as instituições também devem disponibilizar a ele.
Como implementar a aula híbrida em uma instituição de ensino
Com a pandemia causada pelo novo Coronavírus, experimentamos repentinamente uma nova modalidade de ensino.
O ensino remoto, no entanto, não é uma novidade em outros contextos educacionais, como no ensino superior.
Há muitos anos já é possível fazer cursos de graduação e de especialização inteiros em ambiente virtual.
O ensino híbrido também já tem a sua participação assegurada na educação superior.
Com aulas ministradas em ambiente virtual e em formato presencial, o formato leva mais flexibilidade para instituições de ensino e alunos, que deixam de ficar presos a um formato tradicional de educação, presencial.
Assim, o aprendizado pode se dar de forma mais rápida, mais alinhada às necessidades do aluno e de forma muito mais criativa.
Por enquanto, no entanto, é preciso ressaltar que existem exigências legais que tornam obrigatório que escolas e colégios forneçam pelo menos 200 dias letivos presenciais anualmente, segundo artigo 31 da Lei de Diretrizes e Bases.
Mas mesmo diante disso, a aula híbrida pode coexistir com as aulas presenciais, se tornando um complemento educacional de grande valor para a formação de crianças e adolescentes de todo o Brasil.
A sala de aula invertida: uma forma de implementação dessa nova metodologia
A sala de aula invertida é uma forma de colocar em prática, através de fases, a aula híbrida.
Para implementá-la, devemos observar o seguinte passo a passo:
Primeira fase
Nessa primeira fase é essencial que todos os alunos tenham tido contato com os conteúdos que serão estudados na aula presencial antes de irem à aula.
Isso faz com que ele se sinta não só mais familiarizado com os conteúdos que serão discutidos como, sobretudo, possa destacar rapidamente quais são as suas principais dúvidas tão logo haja o contato com o professor.
O estudo pode se dar com base nas referências dadas pelos professores ou mesmo através de conteúdos pesquisados pelos alunos, individualmente.
Segunda fase
Durante a aula os alunos devem colocar em prática os conteúdos que foram pesquisados individualmente, na primeira fase.
Discutindo com seus colegas todos os conteúdos estudados individualmente, podem construir coletivamente o próprio aprendizado, tendo o professor como intermediário.
Essa é uma maneira de transformar a sala de aula em um ambiente em que interações são construídas, favorecendo também a participação de todos os alunos em grupos de estudos.
Terceira fase
Nessa última fase, quando os alunos retornam para seus lares, após a aula, podem aprofundar o estudo que teve início antes da aula, em seu ambiente domiciliar.
Experimentando tudo aquilo que fora aprendido, discutido coletivamente e construído com o intermédio do professor, é possível também que outras referências sejam encontradas e outras investigações também possam ser feitas, correlacionando o conteúdo com outros já aprendidos.
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