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3 passos para identificar as lacunas de aprendizagem em 2021

Os processos educacionais devem prever as diferenças que existem entre alunos, educadores e famílias. Encontrar as lacunas de aprendizagem é fundamental!

A pandemia causada pelo novo Coronavírus revelou de forma ainda mais visceral os imensos abismos que dividem famílias, educandos, educadores e as realidades mais distintas possíveis relacionadas à todos os aspectos da aprendizagem.


Em uma única sala de aula é possível encontrar não só diversos perfis de discentes, mas muitas realidades diferentes, o que pode existir não só na escola pública, mas na escola particular também.


Essas realidades das quais falamos estão relacionadas a fatos que impactaram de forma muito intensa o ensino remoto.


Para além do que já se sabe a respeito das diferenças sociais abismais - como, por exemplo, nem todo mundo ter acesso à Internet rápida em sua casa -, outras diferenças também puderam ser observadas e que agora precisam ser tratadas com responsabilidade e respeito pela escola.



1 - Elabore ferramentas de aprendizagem para o mapeamento das necessidades dos seus alunos


Não se pode negar que o impacto emocional de, de repente, ter de mudar totalmente de rotina pode afetar a aprendizagem, a atenção e, ainda, a vontade de aprender.


Logo que a pandemia começou e as escolas tiveram de ser fechadas, a preocupação dos educadores certamente era a de, com o ensino remoto, tentar preencher as lacunas que a falta da convivência diária gerou.


Se até mesmo entre os adolescentes essa transformação dificultou a aprendizagem, entre as crianças o impacto foi ainda maior, sobretudo por conta dos vínculos emocionais existentes entre o grupo em que elas estão inseridas.


Diante de tantos pormenores, é essencial que no começo do ano letivo de 2021 possamos aplicar algumas ferramentas para diagnosticar as lacunas geradas pela pandemia.


Cabe lembrar que essas lacunas podem ser de diversas ordens e provocadas pelos mais diversos motivos, tais como:

  • Falta de suporte tecnológico - conexão, computador, tablet, celular;

  • Espaço inadequado para estudar - a mistura do home office com a sala de aula;

  • Perdas familiares;

  • Distância de outras crianças;

  • Mudanças bruscas na convivência familiar - o isolamento causado pela pandemia em si.

2 - O que fazer com as informações geradas pelo instrumento de avaliação das necessidades dos alunos?


Agora é hora de planejar as ações que irão formar a base do seu campo de trabalho. Quais são as ferramentas necessárias? Qual o tempo de aplicação de cada uma delas? Quais são os conteúdos que terão de ser retomados?


Como planejamento é a chave para esse momento, é importante que o professor tenha também a equipe pedagógica ao seu lado e disponível para que, juntos, elaborem medidas de contingência para a retomada das aulas.


É, igualmente importante, que a família da criança ou do adolescente também participe desse planejamento, uma vez que as atividades podem continuar ainda remotas por um período de tempo, sobretudo em lugares em que se vive a segunda onda da pandemia.


Portanto, vale pensar em:

  • Projetos de pesquisa;

  • Criação de portfólio;

  • Desafios de aprendizagem;

  • Mapeamento de informações.

E outras muitas atividades que sejam parte de “algo maior”, mais complexo e que atenda também às necessidades educacionais do seu aluno.


Vale lembrar que todas as atividades também devem ser pensadas e adequadas à realidade do seu grupo de alunos, levando em conta se todos terão ferramentas digitais, por exemplo, para realizar suas propostas.



3 - Execute seu planejamento levando em consideração o ensino híbrido


É importante sempre lembrar que não sabemos ainda por quanto tempo teremos de manter o distanciamento social, sobretudo por conta das questões relacionadas à imunização.


Por conta disso, é essencial que nosso planejamento sempre preveja a necessidade dos nossos alunos, tendo em vista os meios que estão disponíveis para que façam suas atividades, de forma a recuperar conteúdos que tenham sido pouco proveitosos e, ainda, desenvolvendo novos conhecimentos.


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