Segundo o site do Ministério da Educação, a Educação Infantil tem como foco proporcionar o desenvolvimento da criança de forma integral, considerando os aspectos físico, psicológico, intelectual e social. Trata-se de um direito de todas as crianças com até seis anos de idade, sem qualquer tipo de distinção.
É dever do Estado disponibilizar o acesso à Educação Infantil em instituições próprias, considerando jornadas diurnas parciais ou integrais que ofereçam práticas pedagógicas diárias.
De acordo com a BNCC – Base Nacional Comum Curricular –, entre os direitos da criança destacam-se: conviver, brincar, participar, explorar, expressar e conhecer-se.
A educação pré-escolar é, portanto, impulsionadora do desenvolvimento infantil e é por esse motivo que deve ser olhada com muita dedicação. Nesse sentido, torna-se fundamental falar sobre uma palavra que pode fazer toda a diferença: PLANEJAMENTO. Mas, e aí, por onde começar?
O primeiro passo é observar a linha pedagógica da instituição. Professores e coordenadores devem definir uma proposta educativa de acordo com as características e especificidades dos alunos, para que essa prática possa nortear todas as ações no cotidiano.
Posteriormente, é a hora de focar no estabelecimento da rotina escolar, ou seja, a maneira como estará organizado o plano didático que deve reunir aspectos de cuidados, brincadeiras e aprendizagens orientadas.
Aqui vão algumas dicas sobre como organizar a rotina na Educação Infantil:
Acolhida: receba os alunos com afetividade e incentive-os a reconhecer o espaço.
Rodinha: trabalhe a oralidade. Converse com os pequenos e ouça o que eles têm a dizer. Leia livros, pergunte sobre as novidades.
Tarefa de casa: valorize os trabalhos realizados. Elogie. As crianças precisam sentir-se reconhecidas.
Atividade em sala: é o momento de transmitir o conteúdo planejado. Sempre que possível, utilize ferramentas criativas como jogos, músicas e recursos tecnológicos. A ludicidade faz toda a diferença.
Hora do lanche: aproveite para passar orientações sobre higiene e os benefícios dos alimentos. Depois, foco total na escovação.
Parquinho: muitos pensam que essa é a hora de relaxar e brincar livremente, mas não é somente isso. Esta é a oportunidade de trabalhar as habilidades socioemocionais de acordo com o que você observa no comportamento dos alunos.
Relaxamento: ufa, depois de tudo isso, que tal algo mais calmo como uma história, por exemplo? Oriente os alunos a guardarem os materiais e aproveite esse tempinho para preencher as agendas.
O ambiente escolar precisa ser um lugar onde as crianças sejam provocadas a resolver desafios e lidar com emoções, construindo significados. Cabe ao educador refletir se a sua prática cotidiana está proporcionando esse direito.
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* Carolina Redlich Xavier é formada em Relações Públicas e é especialista em Gestão de Pessoas com Ênfase em Desenvolvimento Organizacional. Possui pós-graduação em Comunicação Corporativa, Marketing e Mídias e MBA em Gestão da Comunicação Integrada. Trabalha na área educacional há mais de cinco anos e atualmente é estudante de Psicanálise.