A robótica, a programação e a criação de um ambiente de simulação de problemas e de resoluções lógicas vêm ganhando mais e mais espaço na educação básica
A robótica pode ser uma grande aliada da educação, sobretudo quando pensamos em nosso tempo, quando a tecnologia se torna peça-chave e integrante de todos os meios da nossa vida.
Quando pensamos no papel das tecnologias voltadas para a educação, revela-se a importância de levar aos discentes o conhecimento e o pensamento lógico.
A programação, a robótica e a criação de um ambiente em que se possa ver os produtos fabricados em sua plena atividade tornam a educação uma ferramenta de transformação do ambiente.
Soluções simples de programação podem levar o corpo discente a resolver um problema simples que observam no ambiente escolar.
E, com o desenvolvimento do que se aprende, soluções mais complexas também podem surgir a partir do que se aprende.
Além disso, como a prática é fundamental para tudo o que se aprende em tecnologia, na primeira aula já podemos estimular o potencial criativo dos nossos alunos.
Assim, exploramos o potencial que cada um tem de investigar e buscar soluções práticas para os problemas que existem em cada ambiente.
Quer saber mais como aplicar aulas de robótica, programação e sobre como criar um ambiente de experimentação no espaço escolar? Fique conosco!
Seu colégio já aplica lições práticas voltadas à tecnologia? Também te convidamos a trocar experiências aqui em nosso espaço de comentários!
A robótica, a programação e a experimentação em espaços educacionais: criando os primeiros espaços
Antes de implementar o ensino de robótica, é necessário verificar, com toda a comunidade escolar, a composição do currículo escolar e os seus devidos ajustes.
Em relação ao currículo, é necessário refletir se a robótica será uma disciplina transversal ou uma disciplina isolada, em formato extracurricular.
Se a primeira alternativa for aquela que melhor reflete a organização do espaço escolar, a robótica poderá permear as disciplinas tanto de exatas quanto de humanidades.
O espaço em que as aulas acontecerão, bem como o professor que deverá acompanhá-las, devem também ser considerados.
Para as aulas de programação, o laboratório de informática pode ser suficiente para que possam ser dadas as aulas.
Já para as aulas de robótica, a construção de um laboratório onde também possam ser feitas as experimentações não é, definitivamente, tão custosa.
Peças simples, como blocos de montar, podem ser equipamentos transformadores. E aí, a curiosidade e a adaptabilidade mostram-se essenciais para que as aulas possam ser organizadas.
A aplicabilidade das aulas voltadas à tecnologia
A robótica pode fornecer insumos tecnológicos para problemas percebidos no contexto de cada disciplina.
Por exemplo, se há a identificação de um problema em relação à higienização das mãos nos refeitórios do colégio, a tecnologia pode apresentar a solução para um problema que a Biologia nos apresenta.
Nesse contexto, um arduíno programado para dispensar sabonete de forma automática aos discentes pode ser uma solução perfeita para o problema identificado pela disciplina.
A implementação também pode se voltar às questões sociais através da programação de apps.
Com eles, podemos descobrir como tornar, por exemplo, o caminho de casa até o colégio mais seguro, mobilizando estudantes a caminharem juntos.
Como ensinar robótica
A robótica possibilita ao professor o ensino e a atualização constante de saberes, e o seu ensino pode ser voltado para a resolução de problemas.
A partir do momento da identificação de problemas que ocorrem no interior da escola ou na comunidade escolar, é possível criar o escopo de uma sequência de aulas.
Assim, o corpo discente se envolve de forma intensa, sobretudo ao reconhecer que o trabalho que desenvolverão tem um potencial transformador.
Esse potencial pode ser explorado justamente a partir do momento em que os alunos, juntos, levantam problemas que podem ser solucionados a partir da integração da tecnologia.
Portanto, é essencial para o sucesso das aulas de robótica e programação que o corpo discente realmente se envolva ativamente no processo de ensino e aprendizagem.
São essas ações que possibilitam que as aulas sejam melhor aproveitadas por toda a comunidade.